Observando este blog alguém poderia perguntar, "porque tanta atenção à Síria?"

Simples:
- é o maior ataque físico contra a cristandade nos últimos tempos (incluindo o Iraque);
- é o maior risco de eclosão de uma nova guerra mundial (e de fato, com o planejado ataque dos EUA contra Síria, impedido pela Russia, os EUA mudaram de planos e agora desestabilizam diretamente a Ucrania, quintal da Rússia);
- é um dos últimos países que resistem contra uma nova ordem mundial sem Deus (http://nonpossumus-vcr.blogspot.com.br/2014/01/comentario-eleison-numero-cccxxxix-339.html );
- é notavelmente um dos pontos (junto agora com Ucrânia e Gaza) de maiores pecados contra o Oitavo Mandamento, por parte da maioria da mídia (pecado grave que coloca em risco a salvação de muitos jornalistas).
Nota - os textos em itálico acima foram incluídos em 15/8/14.


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A perseguição de cristãos na Síria

O jornalista de guerra Gian Micalessin conta o que viu nos territórios controlados pela milícia do Califado e analisa a atitude da Europa em relação à perseguição de cristãos

Os cristãos tinham então advertido a Europa, explicando que era melhor estar do lado de um regime que teria garantido a convivência entre as várias comunidades, em vez de apoiar estes assassinos. A ideia dos cristãos sírios é que diante destes alarmes a Europa ficou cega e surda. (...)

A atitude, no mínimo ambígua, da Turquia é uma constante desde o início do conflito. Não nos esqueçamos que os grupos jihadistas - incluindo Isis - encontraram hospitalidade e acolhida no território turco. É a partir das fronteiras turcas que, como demonstram os documentos que me mostraram militares curdos, grande parte dos combatentes estrangeiros passam para se alistar nas fileiras do Isis. (...)

Os cenários futuros são extremamente negros porque existem diferentes tonalidades de jihadismo, mas nenhum deles é moderado: vai do jihadismo apoiado pela Arábia Saudita e implementado pelo ISIS a um regime como o da Síria, que, para poder resistir teve que se aliar sempre mais com o Irã assumindo uma posição linha-dura.

http://www.zenit.org/pt/articles/os-olhos-da-guerra-diante-dos-horrores-do-isis

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