Observando este blog alguém poderia perguntar, "porque tanta atenção à Síria? (e depois Rússia)"

Simples:
- é o maior ataque físico contra a cristandade nos últimos tempos (incluindo o Iraque);
- é o maior risco de eclosão de uma nova guerra mundial (e de fato, com o planejado ataque dos EUA contra Síria, impedido pela Russia, os EUA mudaram de planos e agora desestabilizam diretamente a Ucrania, quintal da Rússia);
- é um dos últimos países que resistem contra uma nova ordem mundial sem Deus (http://nonpossumus-vcr.blogspot.com.br/2014/01/comentario-eleison-numero-cccxxxix-339.html );
- é notavelmente um dos pontos (junto agora com Ucrânia e Gaza) de maiores pecados contra o Oitavo Mandamento, por parte da maioria da mídia (pecado grave que coloca em risco a salvação de muitos jornalistas).
Nota - os textos em itálico acima foram incluídos em 15/8/14.


sexta-feira, 4 de março de 2016

O triste destino da Europa de hoje

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Atingimos a “redde rationem” (prestação de contas) na Síria?

Atualmente os eventos dominando o palco mundo são aqueles que vêm da Síria, onde após cinco anos de guerra parece que nos prepararamos ao redde rationem final entre a Turquia e a Rússia em campo sírio.

A Síria, apesar da agressão dos milicianos do ISIS (apoiada pelos EUA, Arábia Saudita e Turquia) continua a resistir, especialmente graças ao apoio económico e militar que a Rússia de Putin lhe deu  (junto com o Irã, o Hezbollah do Líbano e curdos iraquianos e sírios), caso contrário teria caído como Iraque, Líbia, Tunísia e Egito.

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Cenas de alegria por parte da população síria nas aldeias (províncias de Alepo, Dara’a e Latakia) recentemente liberadas da presença de gangues de mercenários terroristas jihadistas pelo Exército Árabe Sírio, em colaboração com a força aérea russa, as Brigadas do Hezbollah e das Forças de Defesa Nacional.

O Mundialismo contra a Rússia e Síria

A Nova Ordem Mundial quer destruir Putin e a Rússia putiniana, porque eles estão jogando uma espécie de papel de “katéchon”, ou seja "o obstáculo que detém” (São Paulo) as forças da subversão mundialista e globalizadora (Israel, EUA, Turquia e Arábia Saudita wahhabita).

A idéia de estado-nação é vista pelo nacionalismo pan-árabe em termos de libertação do jugo escravista turco-otomano e colonial-iluminista franco-britânico e foi elaborada por intelectuais árabes, seja muçulmanos que cristãos. Isso é exatamente o que fundamentalismo wahabita e salafita, financiador  do ISIS não aceita e luta com ferocidade na Síria e Iraque e Líbia e quer substituir o conceito de pátria e de "tradição secular/laica arabo/islamica" com a da revolução armada (uma espécie de “novo bolchevismo”).

O nacionalismo pan-árabe é laico e não laicista, nem fundamentalista, ou seja tentou construir o Estado como uma condição para o renascimento da cultura árabe, servindo-se da religião islâmica como o principal fator de união das diversas nações árabes e dos Estados independentes não rejeitando o apoio secundário dos cristãos, mas sem chegar a formas de islamismo radical e  fundamentalista, que quer impor acima de tudo o Islã no mundo inteiro com espada e estabelecer mundialmente a lei da sharia.

O presente conflito na Síria está sendo travado já há cinco anos, especialmente entre o islamismo radical e integralmente religioso (o wahabismo qaedista e o ISIS) contra a concepção secular (laica), nacionalista  e política de inspiração do estado árabe de inspiração islâmica (o governo de Bashar al-Assad), que se baseia o trinômio "Estado, Partido, Nação," o qual é considerado blasfemo e idolátrico pelo fundamentalismo religioso islamista  porque tenderia a divinizar a nação , o partido e a pátria , enquanto só Allah e o Alcorão são divinos para o wahabismo.

Para resumir e simplificar, sem distorções, pode-se dizer que, paradoxalmente o islamismo fundamentalista faz o islamismo globalista do e anti-árabe para estabelecer a sharia ou lei corânica universal e global, já que contesta o Estado árabe/islâmico. É por isso que o mundialismo ou a globalização da Nova Ordem Mundial judaico-americanista vai de acordo com o wahabismo e o financia de cima, sem que a baixa mão de obra dos rebeldes armados o saibam.


Putin tornou-se  agora para a grande mídia o neo-Hitler, o neo-Saddam, o neo-Kadafi ou o neo-Assad a ser eliminado. Começa com a manipulação do pensamento (Putin já estaria enlouquecendo) por meio na imprensa, televisão e rádio para terminar com uma condenação capital pública e exemplar (como aconteceu com Saddam e Kadafi).

(continua...)


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