< Não apoio os desmandos do PT e sua política anti-cristã, mas é importantíssimo conhecer quem se propõe a ser a oposição aos "PTralhas"; demonstram que são os próprios METRALHAS... Acorde povo boi! Pense com sua cabeça e não com a propaganda que escuta diariamente. Seja a de esquerda, centro ou direita. >
Texto de Anwar Assi
O discurso da Dilma na ONU e os ataques fascistas
O discurso da Dilma na ONU e os ataques fascistas
Quem me acompanha sabe bem que fui um dos primeiros jornalistas brasileiros a denunciar o grupo terrorista da vez – o #Daesh -, que, hoje, cinicamente se auto denomina “#Estado_Islâmico”, uma #facção_criminosacomposta de #mercenários de vários #países do #Mundo que não é nem um #Estado e nem suas práticas são #islâmicas.
Enquanto muitos só ouviram falar desse grupo agora, eu era um dos que já vinham denunciando os crimes dessa facção criminosa, inclusive nas redes sociais , e cujas vítimas principais são os próprios #muçulmanos (sunitas e xiitas), embora entre essas vítimas estejam também #cristãos, #curdos,#yazidis, #armênios e #drusos.
Denunciamos não só os crimes como também quem são os criadores, os gurus ideológicos e os patrocinadores desse grupo de mercenários que controla territórios e poços de extração de petróleo no Oriente Médio.#Estados_Unidos, #Turquia, #Arábia_Saudita, #Qatar e #Israel estão por trás não só do #Daesh (#EI) como também de outros grupos terroristas como a #Jubhat_Nusra (Frente Al-Nusra), considerado o braço da#Al_Qaeda na #Síria.
Sempre disse que não há lugar do mundo onde a aliança dos Estados Unidos e seus aliados com a #Al_Qaeda está mais evidente do que na Síria.
Portanto, parabenizamos e apoiamos o discurso da presidente do Brasil,#Dilma_Rousseff, proferido, ontem, durante a abertura da sessão dos debates da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (#ONU), em que condenou os ataques hipócritas e o uso da violência para resolverem os problemas do Oriente Médio por parte do governo dos Estados Unidos e seus aliados ditadores e genocidas, os verdadeiros criadores de grupos extremistas e terroristas naquela região do mundo.
Postura digna
#Dilma agiu como uma estadista e mostrou que o #Brasil não é capacho dos ianques. A exemplo da maioria dos países do mundo, o Brasil não embarcou nesta nova farsa, por saber que a luta contra o #Daesh proposta pelos Estados Unidos é uma “furada” que não vai levar a lugar algum.
Por conta desse discurso corajoso, a presidente Dilma Rousseff vem sendo covardemente atacada e acusada de forma distorcida de se posicionar a favor do #Daesh (EI), o que não é verdade. Esses grupos fascistas no Brasil, que atacam covardemente a presidente do país, incluindo alguns veículos de comunicação, ao mesmo tempo em que procuram satanizar Dilma - que não tem nenhuma participação na criação do Daesh -, pintam uma imagem de “santo” e de “salvador” da Humanidade de Barack Obama.
O regime de Obama e os de seus aliados estão envolvidos até “os ossos” com os extremistas wahabitas-salafistas-takfiris (chamados erradamente de islâmicos e jihadistas, pois o que fazem não é jihad – cujo significado real é defesa da fé -, mas sim praticam violência barata em prol de interesses políticos e econômicos). Ou seja, na visão distorcida desses fascistas, a Dilma é ruim porque apoia extremistas e o Obama é o bom porque vai salvar o mundo e a civilização dos extremistas. Tenha a santa paciência!!!
Condenar os ataques ilegais e inúteis dos Estados Unidos e de suas ditaduras aliadas não significa apoio ao Daesh, mas sim apoio ao respeito as leis internacionais que proíbem países de apoiar grupos terroristas e de tomar medidas à revelia da ONU.
Críticas gerais
As críticas não partiram só de Dilma. O jornal New York Times, um dos principais dos Estados Unidos, criticou a decisão do governo Obama em suas páginas de atacar na Síria sem um debate com a sociedade norte-americano. Países importantes como a China, Rússia e Irã, embora interessados no fim do Daesh e que já vêm combatendo esse grupo, criticaram a forma “cowboy” que os Estados Unidos querem usar para resolver o problema.
As críticas não partiram só de Dilma. O jornal New York Times, um dos principais dos Estados Unidos, criticou a decisão do governo Obama em suas páginas de atacar na Síria sem um debate com a sociedade norte-americano. Países importantes como a China, Rússia e Irã, embora interessados no fim do Daesh e que já vêm combatendo esse grupo, criticaram a forma “cowboy” que os Estados Unidos querem usar para resolver o problema.
Os ataques “de longe” realizados pelo regime genocida dos Estados Unidos em conjunto com governos monárquicos absolutistas, mesmo que sejam contra os monstros que eles criaram, além de ilegais e violarem as leis internacionais, são inúteis, pois vão proliferar mais ódio e a violência. Não terão sua eficácia atingida caso não haja o uso de forças terrestres, algo que até agora não foi definido é quem vai fazer esse jogo sujo “no campo” de batalha contra os bárbaros do Daesh.
Se querem acabar com o Daesh, então que fechem as fontes de financiamento de dinheiro e de abastecimento de armas que estão nos Estados Unidos, na Arábia Saudita, no Qatar, na Turquia e em Israel, que agora “juram” querer acabar com esse grupo para posarem na mídia e para opinião pública como os lutadores contra o terrorismo, quando, na prática, são eles os maiores beneficiados da existência do terrorismo.
Abaixo trecho do discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU em que o Brasil se posicionou contra o fim da violência, contra o terrorismo e a favor da paz no Oriente Médio:
“A atual geração de líderes mundiais – a nossa geração – tem sido chamada a enfrentar também importantes desafios vinculados aos temas da paz, da segurança coletiva e do meio ambiente.
Não temos sido capazes de resolver velhos contenciosos nem de impedir novas ameaças.
O uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos. Isso está claro na persistência da Questão Palestina; no massacre sistemático do povo sírio; na trágica desestruturação nacional do Iraque; na grave insegurança na Líbia; nos conflitos no Sahel e nos embates na Ucrânia.
A cada intervenção militar não caminhamos para a Paz, mas, sim, assistimos ao acirramento desses conflitos."
Não temos sido capazes de resolver velhos contenciosos nem de impedir novas ameaças.
O uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos. Isso está claro na persistência da Questão Palestina; no massacre sistemático do povo sírio; na trágica desestruturação nacional do Iraque; na grave insegurança na Líbia; nos conflitos no Sahel e nos embates na Ucrânia.
A cada intervenção militar não caminhamos para a Paz, mas, sim, assistimos ao acirramento desses conflitos."
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