Observando este blog alguém poderia perguntar, "porque tanta atenção à Síria?"

Simples:
- é o maior ataque físico contra a cristandade nos últimos tempos (incluindo o Iraque);
- é o maior risco de eclosão de uma nova guerra mundial (e de fato, com o planejado ataque dos EUA contra Síria, impedido pela Russia, os EUA mudaram de planos e agora desestabilizam diretamente a Ucrania, quintal da Rússia);
- é um dos últimos países que resistem contra uma nova ordem mundial sem Deus (http://nonpossumus-vcr.blogspot.com.br/2014/01/comentario-eleison-numero-cccxxxix-339.html );
- é notavelmente um dos pontos (junto agora com Ucrânia e Gaza) de maiores pecados contra o Oitavo Mandamento, por parte da maioria da mídia (pecado grave que coloca em risco a salvação de muitos jornalistas).
Nota - os textos em itálico acima foram incluídos em 15/8/14.


sábado, 10 de maio de 2014

Pepe Escobar: “FMI vai à guerra na Ucrânia”

Militantes nazi-fascistas do Pravy Sektor (Setor Direita) montam guarda no Parlamento ucraniano em Kiev (28/3/2014) - foto: Genya Savilov

(...)   Eis, pois, o que o FMI prescreve para o bando de oligarcas – alguns dos quais financiam muito ativamente e diretamente as milícias do Setor Direita:   "Enquanto vocês enfrentarem rebelião popular no leste e no sul da Ucrânia, estejam sossegados; vocês, sim, receberão mais dinheiro do FMI, aí adiante, não demora."    Podem chamar de rota de colisão, no capitalismo de desastre.
(...) Entrementes, a Escola Obama de diplomacia de delinquentes juvenis nunca melhora: o “plano” é forçar Moscou a “invadir”. Os lucros seriam vastíssimos. Washington destruiria de uma vez por todas a emergente parceria estratégica entre União Europeia (especialmente Alemanha) e Rússia; parte de uma interação mais orgânica entre Europa e Ásia; manteria a Europa sob o tacão dos EUA perenemente; e daria novo prestígio ao RobocopOTAN, depois da humilhação que padeceu no Afeganistão.
(...)  Moscou não“invadirá”. E por que invadiria? O ajuste estrutural do FMI será ainda mais devastador para a Ucrânia, que uma guerra; pode acontecer até de a maioria dos ucranianos acabar forçada a suplicar ajuda da Rússia. Berlim não se porá em posição antagonista contra Moscou. E assim então, se vê que a retórica de Washington, de “isolar”a Rússia, aí está, à vista de todos, como o que realmente é: delinquência juvenil.
 
O que resta ao Império do Caos é rezar para que o caos se alastre por toda a Ucrânia, consumindo a energia de Moscou. E tudo isso, só porque o establishment de Washington borra nas calças, de medo de uma potência emergente na Eurásia. Aliás: de duas, não de uma: Rússia e China. Pior: duas, e estrategicamente alinhadas. Muito pior: tendendo a integrar Ásia e Europa.
 
Assim se entende o quadro: uma gangue de velhotes norte-americanos assustados, fazendo caretas de delinquentes juvenis: “Não gosto de você. Estou de mal de você. Vou linchar você. Quero que você morra”.


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