Negociações abrangentes são a única opção viável. O Brasil reitera seu repúdio a ações que agravem a militarização do conflito na Síria. Conclamamos todos os membros da comunidade internacional, inclusive os membros deste Conselho, a respeitarem a recomendação da Comissão Internacional Independente de Inquérito de que cessem as transferências de armas a todos os atores envolvidos no conflito. É gravemente equivocado o argumento de que fornecer armas às partes permitirá alcançar um "equilíbrio militar" e de alguma maneira contribuir para o sucesso da planejada conferência de Genebra. O fornecimento de armas apenas promoverá uma corrida armamentista, que por sua vez reduzirá ainda mais as chances de um entendimento político. A intensificação de ações diplomáticas - e não do fornecimento de armamentos - é o caminho para o acordo político que deve ser promovido por este Conselho. Ademais, está claro que mais armas podem infelizmente levar a maiores violações de direitos humanos. À luz das conclusões da Comissão de Inquérito de que todas as partes têm violado gravemente os direitos humanos, a proteção de civis demanda colocar menos - e não mais- armas nas mãos das partes.
http://diplomaciapublica.itamaraty.gov.br/11-onu/31-o-brasil-e-o-oriente-medio-a-defesa-da-paz-e-da-estabilidade
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