Há já mais de dois anos que terroristas e mercenários islâmicos, apoiados, cada vez mais abertamente, pelas potências imperialistas do Ocidente e seus satélites no Oriente Médio, assim como pelo Estado sionista de Israel, transformaram a antes próspera e pacífica República Árabe da Síria em um campo de batalha, pretendendo derrubar, pela força das armas, o legítimo governo sírio e implantar, em seu lugar, um governo fundamentalista. Cumpre assinalar que tais terroristas e mercenários são, em sua absoluta maioria, estrangeiros, sendo, com efeito, sírios apenas 5% de tais rebeldes, segundo relatório do insuspeito serviço de inteligência alemão, o BND (Bundesnachrichtendienst, ou Serviço Federal de Informações), conforme publicou o jornal Die Welt a 30 de setembro de 2012[1].
Faz-se mister, do mesmo modo, ressaltar que, ao contrário do que diz a grande imprensa ocidental, a mesma que pinta Bashar al-Assad como um tirano sanguinário que extermina o próprio povo, não são os rebeldes “sírios” “heroicos defensores da liberdade e da democracia”, mas sim jihadistas sunitas salafistas e wahabitas que lutam para implantar na Síria um governo fundamentalista regido pela charia e onde as minorias religiosas cristã e xiita alauita seriam duramente perseguidas, como, aliás, já o estão sendo por tais rebeldes.
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