PIO XII
SOBRE A CINEMATOGRAFIA, A RÁDIO E A TELEVISÃO
"Desde os desenhos e escritos dos tempos mais remotos até às técnicas da nossa idade, devem todos os instrumentos de comunicação humana realizar o fim elevado de mostrar que os homens, também neste campo, estão ao serviço de Deus."
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"É porém contrário à doutrina cristã e até às superiores finalidades das técnicas de difusão, reservar o uso destas apenas a fins políticos e propagandistas, ou considerá-las mero negócio económico."
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Só o interesse positivo e solidário pelas técnicas de difução e seu devido uso, tanto por parte da Igreja como do Estado e da profissão, permitirá às próprias técnicas virem a tornar-se instrumentos construtivos de formação da personalidade, ao passo que, sendo deixadas sem vigilância ou direcção, só irão favorecer o abaixamento do nível cultural e moral das massas.
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Para realizarem tão alta finalidade, o cinema, a rádio e a televisão devem servir a verdade e o bem.
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Devem esses meios servir a verdade para apertar mais os laços entre os povos, fomentar a compreensão mútua e a solidariedade nas provas, e aumentar a colaboração entre os poderes públicos e os cidadãos.
Servir a verdade significa não só apartar-se da falsidade e do engano, mas evitar também aquelas atitudes tendenciosas e parciais que poderiam favorecer no público conceitos erróneos da vida e do comportamento humano.
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"Nunca se deve deixar de fazer caso do aspecto moral de qualquer notícia lançada ao público, porque a relação mais objectiva implica juízos de valor e sugere decisões. O informador digno deste nome não deve oprimir ninguém, mas deve procurar compreender e fazer compreender os reveses e até os erros cometidos. Explicar não é necessàriamente desculpar, mas é sugerir já o remédio, e realizar portanto obra positiva e construtiva".
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Texto completo em: http://spessantotomas.blogspot.com/2011/11/enciclica-miranda-prorsus-de-pio-xii.html
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