[ A mídia quer parecer neutra mas nota-se bem como incita à guerra nas manchetes, nas primeiras páginas, mas tem tom mais moderado nas páginas menos lidas. ]
Primeira pagina:
Peres disse que os líderes mundiais deveriam
"cumprir as promessas" de conter o Irã "a qualquer custo". "Há um longo menu (de opções) sobre o que pode ser feito", disse. (...)
Na França, o presidente Nicolas Sarkozy disse que a "obsessão" do Irã em obter material nuclear fere as leis internacionais. Questionado sobre uma possível intervenção militar no país, Sarkozy reiterou que a comunidade internacional deve manter foco nas sanções, mas acrescentou que, se houver uma ameaça à existência de Israel, "
a França não ficará de braços cruzados".
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,ira-perto-de-sofrer-ataque-diz-presidente-de-israel,794742,0.htm
Paginas internas (menos acessadas):
Para Ephraim Halevy, ex-diretor do Mossad, trata-se de uma rematada – e perigosíssima –
bobagem. Para ele, um Irã com a bomba “
está longe de ser uma ameaça existencial para Israel”: “O Estado de Israel não pode ser destruído. Um ataque ao Irã afetaria não só Israel, mas toda a região, pelos 100 anos seguintes”.
Halevy não está sozinho.
Outro ex-chefe do Mossad, Meir Dagan, disse há alguns meses que atacar o Irã seria “a coisa mais estúpida” que ele já testemunhou.
http://blogs.estadao.com.br/marcos-guterman/a-%E2%80%9Cguerra%E2%80%9D-contra-ira/
[ E assim a grande mídia faz sua propaganda com as manchetes e primeiras páginas, mas tem como se defender no futuro, ao mostrar seus outros textos menos acessíveis, com outras versões dos fatos. ]