O fracasso da ONU em aprovar uma resolução de condenação à Síria, em consequência do veto de China e Rússia, é um dia triste para o povo sírio e para o Conselho de Segurança, afirmou o ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé.
Outras versões:
“Eu acho que a última coisa que queremos ver ou fazer é contribuir para exacerbar as tensões no que nós consideramos ser uma das regiões mais tensas do mundo”, afirmou o ministro, ao observar que a Síria é país crucial para a estabilidade da região. (...) Há entre alguns países 'a sensação' [ou a constatação?] de que os ataques aéreos feitos pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Líbia extrapolam o mandato autorizado pela ONU na Resolução 1973. http://democraciapolitica.blogspot.com/2011/06/brasil-nega-apoio-resolucao-contra.html
Já o embaixador russo, Vitaly Churkin, disse que Moscou estava firmemente contra a ameaça de sanções contra Damasco e reiterou sua preocupação de que se a resolução europeia sobre a Síria passasse, poderia ter aberto a porta para uma intervenção militar ao estilo da Líbia.
A Rússia, assim como os demais membros do grupo do Brics (Brasil, Índia, China e África do Sul) rejeitaram a resolução. Os emergentes vem criticando há meses os EUA e a Europa pela intervenção na Líbia, que, segundo eles, ultrapassou o mandato aprovado pelo Conselho de Segurança que previa a proteção de civis.
Os EUA mostraram "indignação" frente ao resultado da votação e a embaixadora norte-americana na ONU, Susan Rice, chegou a condenar os países que, segundo ela, "preferem vender armas ao regime sírio".
[ A declaração da Susan Rice soa bastante hipócrita, sobre venda de armas. E ainda saem infantilmente da sala (ver foto acima): http://www.youtube.com/watch?v=h5h2Xwjeouc ]
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